O Brasil tem uma tradição histórica cínica, dissimulada e atroz para com os de cor negra. Não bastasse o martírio ocasionado a milhões de egressos do continente africano, que aqui foram brutalmente humilhados e seviciados, fomos o útimo dos países a aderir ao fim do sistema escravo nas relações de trabalho.
A escravidão foi uma chaga que dilacerou o planeta, sendo até os séculos XVIII e XIX a forma dominante de organização do trabalho.
Tão grave quanto à escravidão negra, foi o nazi-fascismo que, originando-se na Europa, logo varreu o mundo, estendendo seus tentáculos pelos continentes, até chegar também ao Brasil.
O genocídio contra os judeus ilustra a que ponto pode chegar a atrocidade humana, quando impregnada de dogmatismo religioso ou ideológico. Os nazistas chegaram a exterminar dois quintos do povo judeu. No campo do dogmatismo ideológico a história de Olga Benário, mulher de Luiz Carlos Prestes é referência. Presa no Brasil foi entregue pelo governo brasileiro ao governo alemão, para ser torturada e executada em campo de concentração.
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